01/04/13

A Minha Biblioteca: Março

Este mês foi o meu pior em termos de adquirir livros. Apenas chegou um à minha biblioteca! Mas sinceramente acho que não me esforcei muito para que chegassem mais, então, não posso ficar desiludida com o mês ter corrido assim.

E o livro deste mês foi:

Espelho Indesejado - Elizabete Cruz (HM Editora)

O labirinto da vida é um redemoinho de emoções em que se desenrolam muitas histórias. A de Jorge não escapa aos inelutáveis desígnios da existência. Sabe que errou: a juventude do corpo e do espírito, o excesso de álcool, acabam por fazê-lo sucumbir à doçura dos lábios de outra mulher, apesar do amor por Maria, sua namorada. Separados e negando a fatalidade inexpugnável do sentimento que ainda os alimenta, desenha-se-lhe no horizonte um novo e terrível desafio: vencer o cancro.
Mas não está só. Ao seu lado terá o seu revoltado irmão gémeo Rui e D. Madalena, sua mãe, desavindos entre si, onde só o amor por Jorge representa o ténue elo de ligação que une mãe e filho.
Um enredo brilhante, que leva o leitor pelos meandros das virtudes e mistérios humanos, interrogando-nos através dos segredos mais recônditos, do espelho indesejado, que descobrimos ao longo destas páginas.


Este mês decidi incluir também os livros emprestados nesta publicação. Estes, por sua vez, foram mais que os adquiridos, sendo três o número final obtido.

Cidades de Papel - John Green (Editorial Presença) Lido
Opinião Brevemente

Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot.

Os Homens que Odeiam as Mulheres - Stieg Larsson (Oceanos) Livro de Bolso

O jornalista de economia MIKAEL BLOMKVIST precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro HANS-ERIK WENNERSTÖM e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. HENRIK VANGER, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem LISBETH SALANDER. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hackerde excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.

Anna Karenina - Leo Tolstoy (Oxford Paperbacks) Versão em Inglês

«Nos capítulos iniciais de Anna Karénina, somos conduzidos, uma e outra vez, a um sentido de analogia musical. Há efeitos de contraponto e harmonia no desenvolvimento das principais tramas do "prelúdio Oblonski" (o acidente na estação ferroviária, a zombadora discussão sobre o divórcio entre Vronski e a baronesa Chilton, o deslumbramento do fogo vermelho diante dos olhos de Anna). O método de Tolstoi é polifónico; mas as harmonias principais desenvolvem-se com uma tremenda força e amplitude. As técnicas musicais e linguísticas não podem comparar-se de um modo exato. Mas como poderíamos elucidar de outro modo o sentimento de que as novelas de Tolstoi surgem de um princípio interior de ordem e vitalidade, enquanto as dos escritores menos importantes parecem alinhavadas?»

«Anna Karénina morre no mundo do romance; mas cada vez que lemos o livro ela ressuscita, e mesmo depois de o termos acabado adquire outra vida na nossa recordação. Em cada personagem literária existe algo da Fénix imortal. Através das vidas perduráveis das suas personagens, a própria existência de Tolstoi teve a sua eternidade.»
George Steiner, Tolstoi ou Dostoievski

E, para finalizar esta publicação também decidi mostra-vos uma foto do que será, literalmente a minha biblioteca...



Querida, não é? Adoro-a *-*

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