11/04/13

Opinião ''Cidades de Papel'' de John Green


Cidades de Papel
Autora: John Green
Editora: Editorial Presença
Título Original: Paper Towns
Rating no Goodreads (Geral): 4,14 estrelas
Meu Rating no Goodreads: 4 estrelas

Sinopse: Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot.

Opinião: Li este livro depois de gostar do trabalho e da escrita de John Green durante o ''A Culpa é das estrelas''. Confesso que não fiquei nada desapontada já que ambos os livros transmitem mensagens importantes. O que mais gosto deste escritor é a maneira simples e fluída com que escreve, tornando todos os seus livro fáceis de ler. Com tempo, acho que tinha lido cada um num dia.

Mas falando especificamente deste livro, gostei da história, apesar de tratar de adolescentes e eu não ser propriamente uma adolescente. Compreendo os sentimentos de Margo na medida em que, em qualquer altura da vida, sentimos que não estamos no local certo, no local onde pertencemos. Por isso mesmo gostei da personagem apesar de ficar um pouco frustrada com o facto dela ter fugido sem pelo menos ter deixado uma mensagem mais explicita a Quentin.

As partes que mais gostei do livro foram com certeza as aventuras de Quentin e Margo no início do livro, com ela a rebelar o rapaz que sempre fora um exemplo da bondade e do bom comportamento.  A noite em que eles se juntam e fazem as maldades planeadas por Margo foi divertida e com certeza foi um bom início de livro. A outra parte que adorei foi a viagem deles até ao local onde finalmente encontraram a Margo. Adorei a maneira como eles tinham tudo contado e apenas podiam passar 6 minutos numa área de serviço, por pensarem que Margo podia estar prestes a suicidar-se. Achei esta parte do filme hilariante e fez-me adorar todos os personagens, exceptuando talvez, Margo que, nesse momento, não me era adorada por os estar a fazer passar por isso (apesar deles se estarem a divertir!).

O final não foi exactamente o que eu desejava mas compreendo que tenha sido o final ideal para o livro. 
Adorei o livro e com certeza recomendo a todas as pessoas que quiserem ler um livro cheio de sentimentos e sensações sobre os quais ficar a pensar!

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